Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti, é um artista brasileiro considerado um dos mais importantes pintores de seu tempo. Suas obras são imensamente reverenciadas até os dias atuais como importantes criações que retratam o cotidiano e a típica cultura nacional.
Di Cavalcanti nasceu na cidade do Rio de Janeiro no ano de 1897 e desde muito cedo já mostrava aptidão para as artes. Aos 17 anos já trabalhava como ilustrador da revista Fon-Fon, um importante periódico que teve seu maior período de destaque na Belle Époque, compreendido entre os anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial.
As contribuições de Di Cavalcanti para a arte e a cultura brasileira não se limitam somente à criação de quadros de característica peculiar. O pintor também foi um dos responsáveis pela realização da Semana de Arte Moderna ocorrida no ano de 1922. Ao lado de nomes destacados do Modernismo brasileiro, como Oswald de Andrade, Manoel Bandeira e Anita Malfatti, ele conseguiu expressar em suas obras toda a "brasilidade", unindo seu trabalho com um dos objetivos dessa semana artística (que era construir uma cultura tipicamente nacional).
Nos quadros de Di Cavalcanti nota-se uma influência de alguns estilos de pintura artísticos europeus. Na obra Retrato de Noêmia (1936), percebe-se uma influência do expressionismo alemão. Enquanto no quadro Cinco Moças de Guaratinguetá (1930) o cubismo está presente por meio do cuidado do artista com as formas e planos.
Di Cavalcanti também era membro do partido comunista brasileiro, o que provocou perseguição por parte do governo Getúlio Vargas a ele e, consequentemente, sua fuga para a Europa. O fato foi benéfico do ponto de vista artístico, pois Di Cavalcanti pôde aprimorar seus conhecimentos e técnicas estando em contato com diversas vanguardas artísticas europeias.
Depois de várias contribuições à arte e deixando um vasto acervo de obras que são admiradas até os dias de hoje, Di Cavalcanti faleceu em 1976, aos 79 anos, na mesma cidade do Rio de Janeiro que ele iniciou sua vida e que durante muito tempo serviu de inspiração para muitas de suas obras.
Texto: Frederico Maritan
Moças de Guaratinguetá (1930)
As contribuições de Di Cavalcanti para a arte e a cultura brasileira não se limitam somente à criação de quadros de característica peculiar. O pintor também foi um dos responsáveis pela realização da Semana de Arte Moderna ocorrida no ano de 1922. Ao lado de nomes destacados do Modernismo brasileiro, como Oswald de Andrade, Manoel Bandeira e Anita Malfatti, ele conseguiu expressar em suas obras toda a "brasilidade", unindo seu trabalho com um dos objetivos dessa semana artística (que era construir uma cultura tipicamente nacional).
Nos quadros de Di Cavalcanti nota-se uma influência de alguns estilos de pintura artísticos europeus. Na obra Retrato de Noêmia (1936), percebe-se uma influência do expressionismo alemão. Enquanto no quadro Cinco Moças de Guaratinguetá (1930) o cubismo está presente por meio do cuidado do artista com as formas e planos.
Retrato de Noêmia (1936)
Di Cavalcanti também era membro do partido comunista brasileiro, o que provocou perseguição por parte do governo Getúlio Vargas a ele e, consequentemente, sua fuga para a Europa. O fato foi benéfico do ponto de vista artístico, pois Di Cavalcanti pôde aprimorar seus conhecimentos e técnicas estando em contato com diversas vanguardas artísticas europeias.
Di Cavalcanti
Depois de várias contribuições à arte e deixando um vasto acervo de obras que são admiradas até os dias de hoje, Di Cavalcanti faleceu em 1976, aos 79 anos, na mesma cidade do Rio de Janeiro que ele iniciou sua vida e que durante muito tempo serviu de inspiração para muitas de suas obras.
Texto: Frederico Maritan
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