No
dia 25 de agosto, aconteceu o Video Music Awards, evento que premia, através do
voto popular, os grandes sucessos da indústria fonográfica. Apesar de ser um
evento jovem e também ter seus pontos altos – como na incrível apresentação do
medley do cantor Justin Timberlake, que contou também com a apresentação de
integrantes da banda N’SYNC - essa última edição da premiação causou polêmicas
após a apresentação de duas estrelas pop:
Miley Cyrus e Lady Gaga.
A
jovem atriz e cantora Miley Cyrus foi revelada pelo Disney Channel, após
interpretar a personagem título da série Hannah Montana, exibida entre 2006 e
2011. Logo, Miley já havia se tornado ícone entre crianças e pré-adolescentes
da época. Mas Miley cresceu, já não é mais a garotinha que interpretava a
cantora que vivia uma vida dupla. Nos últimos anos, a atriz tem mostrado uma
mudança de comportamento, como se quisesse romper com a imagem criada pela
Disney. Já fez declarações sobre uso de drogas, mudou radicalmente o visual e,
na noite do dia 25, abusou da sensualidade ao cantar seu no single, We Can’t Stop, vestindo apenas lingerie.
Além do figurino sensual, quando o cantor Robin Thicke se juntou à cantora na
música Blurred Lines¸ Miley fez
danças bem sugestivas, como se tentasse seduzir o cantor.
Já
Lady Gaga tinha tudo para passar “despercebida”, não fosse a cantora finalizar
sua apresentação vestindo apenas um biquíni tipo fio dental. Porém, a estrela
não podia deixar o VMA sem chamar um pouco de atenção para si.
Ambas
as atuações chamaram a atenção do Conselho de Pais para Televisão dos EUA, uma
organização não-governamental voltada para análise e controle do que é
veiculado na TV norte-americana. O Conselho repudiou as performances das
artistas, afirmando que foi uma “substituição de talento por sexo”. De fato, as
artistas apelaram para a exposição do corpo e exaltação da sensualidade, algo
cada vez mais visto na televisão.
Texto:
Verônica Valverde, Pedro Vital e Marina Mattos
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