Inúmeras mudanças aconteceram desde as primeiras exibições do cinema no final do século XIX, na França, até os dias atuais, com toda a magia Hollywoodiana. E em meio a essa revolução, lá estão elas, os ícones de beleza que influenciaram, exibiram e se tornaram seres invejados pelas mulheres nesse mundo globalizado durante todo esse tempo. O feminino, seja como sexo forte e ágil, seja reprimido, subordinado ou mesmo dotado de toda sensualidade, atuou no cinema trazendo moda e beleza para o mundo real, criando novos conceitos e padrões.
Com a
globalização, todos os aspectos tratados na indumentária como as
tendências, comportamento, estrelas da TV, cinema, música, enfim tudo
relacionado à cultura pop globalizada se tornou referência. “A moda é um
mass media no sentido em que ela é ao mesmo tempo espaço de comunicação
e meio de mediação entre indivíduos, grupos socioculturais, entre
civilizações inteiras” (CIDREIRA, 2005, p.114). A moda foi moldando a
mulher (não só a mulher), adaptando às novas teorias culturais
universalizadas, com eliminação de espaço e tempo, e capacidade de
expandir ideias, modelos e o crucial: o desejo pelo consumo de
determinada marca.
Ao mesmo tempo em que surge um modelo padrão,
surgem inúmeros estilos que se adaptam ao gosto e individualidade de
cada um. De acordo com Renata Cidreira, fazendo referências a Simmel, a
arte do vestir, apesar de ser padronizado pelo mercado, vai definindo a
personalidade do indivíduo, a individualidade da pessoa. A roupa já não
tem mais a função de simplesmente cobrir o corpo, mas há todo um
simbolismo por trás dela, é algo que caracteriza o estilo do indivíduo. E
as mulheres do cinema trouxeram esse paradigma como sinônimo de beleza e
arte.
Texto: Thalita Fernandes, Patrícia Meireles e Paula Fernandes
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