terça-feira, 30 de julho de 2013

A beleza do cinema ditando padrões


Inúmeras mudanças aconteceram desde as primeiras exibições do cinema no final do século XIX, na França, até os dias atuais, com toda a magia Hollywoodiana. E em meio a essa revolução, lá estão elas, os ícones de beleza que influenciaram, exibiram e se tornaram seres invejados pelas mulheres nesse mundo globalizado durante todo esse tempo. O feminino, seja como sexo forte e ágil, seja reprimido, subordinado ou mesmo dotado de toda sensualidade, atuou no cinema trazendo moda e beleza para o mundo real, criando novos conceitos e padrões. 




Com a globalização, todos os aspectos tratados na indumentária como as tendências, comportamento, estrelas da TV, cinema, música, enfim tudo relacionado à cultura pop globalizada se tornou referência. “A moda é um mass media no sentido em que ela é ao mesmo tempo espaço de comunicação e meio de mediação entre indivíduos, grupos socioculturais, entre civilizações inteiras” (CIDREIRA, 2005, p.114). A moda foi moldando a mulher (não só a mulher), adaptando às novas teorias culturais universalizadas, com eliminação de espaço e tempo, e capacidade de expandir ideias, modelos e o crucial: o desejo pelo consumo de determinada marca. 



Ao mesmo tempo em que surge um modelo padrão, surgem inúmeros estilos que se adaptam ao gosto e individualidade de cada um. De acordo com Renata Cidreira, fazendo referências a Simmel, a arte do vestir, apesar de ser padronizado pelo mercado, vai definindo a personalidade do indivíduo, a individualidade da pessoa. A roupa já não tem mais a função de simplesmente cobrir o corpo, mas há todo um simbolismo por trás dela, é algo que caracteriza o estilo do indivíduo. E as mulheres do cinema trouxeram esse paradigma como sinônimo de beleza e arte. 




Texto: Thalita Fernandes, Patrícia Meireles e Paula Fernandes 

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