Cultura da mídia e o ícone Beyoncé

Por Guilherme Queiroz, Jésus Dias, Jorge Oliveira,
Luiza Carvalho, Matheus Filipe e Weliton Matheus

Não há como falar em Beyoncé sem pensar em uma cultura da mídia e na própria Indústria Cultural, proposta por Adorno e Horkheimer. Umas das reflexões propostas por essa Indústria, como aponta o Doutor em Sociologia e Professor da UEG (Universidade Estadual de Goiás), Nildo Viana, é que: “O lucro e a lógica da produção capitalista realizam a mercantilização da arte e da cultura, produzindo “mercadorias culturais”.

Nessa perspectiva, é possível traçar pontos que expliquem a relação entre mídia, celebridade e a própria cantora.

Beyoncé Giselle Knowles Carter nasceu em 4 de setembro de 1981, em Houston, Texas. Uma estrela da música internacional, Beyoncé também atua também como dançarina, coreógrafa, atriz e empresária. A cantora possui uma identidade difundida pelos meios de comunicação, que possuem o objetivo de promover a disseminação de ideias e comportamentos. Como aponta Marshall (1997), "as celebridades podem ser entendidas como figuras publicas que ocupam o espaço de visibilidade da mídia e são construídas discursivamente”.

O impacto da divulgação reflete na reprodução de comportamentos e nas representações que a celebridade tem na vida dos fãs. Beyoncé é vista como “diva” pop, tendo suas roupas e performances em shows comentadas e seguidas nas redes sociais. Tudo envolvendo uma cultura da mídia, que junto à cultura de consumo, segundo Douglas Kellner, “atuam de mãos dadas no sentido de gerar pensamentos e comportamentos ajustados aos valores, às instituições, às crenças e às práticas vigentes”.

As influências que a cantora pode gerar na vida dos fãs passam por uma análise estética. Performances, roupas, maquiagens e visuais são reproduzidos e marcas são consumidas. Beyoncé possui uma linha de roupas, perfume e até mesmo estilo de sapato, produções voltadas ao consumo, que alimentam a Indústria Cultural e contribuem para o capitalismo.