Michael Maia
Conceito de arte ambiental segundo o crítico Harold
Rosenberg é quando “todos tipos de estímulos e de forças induzidas
mecanicamente influem sobre o espectador, fazendo dele não mais um espectador,
mas, por vontade ou por força, um participante e às vezes um criador.”.
Esse termo entrou para o mundo das artes no século XIX,
podendo hoje designar a várias obras e também movimentos diversificados. São
obras que extrapolam as suas linguagens, podendo utilizar da música, escultura,
pintura, literatura etc. O espaço da galeria muitas vezes é pequeno para uma
obra deste conceito, por isso muitas vezes ela se instala e dali não sairá,
devido ao grande tamanho e material pesado utilizado. Como na imagem, da
estrutura de Vladimir Tatlin.
Percebe-se nos anos 60 que o movimento de ambiental,
significava uma fuga dos museus “caixas fortes” e arriscar o artista a pensar
em novos lugares, e confrontar o espectador com novas obras. Três grandes nomes
se destacam no conceito, Beuys, Oticica e Smithsom.
Pode se afirmar que os três artistas possuem obras
que são além do “particular”, não como objetos autônomos mas as esculturas
consideradas como lugares. Como no caso da obra de Helio Oticica:
Nenhum comentário:
Postar um comentário